Por entre uma male fragrance viciante e um velhote que, meia-volta, cantava uma ressonância, surgiu uma frase em palco que ficou cá dentro escrita:
«Há palavras vazias; palavras que não têm nada por dentro e mais palavras que não tem nada por dentro e mais palavras …»
«Há palavras vazias; palavras que não têm nada por dentro e mais palavras que não tem nada por dentro e mais palavras …»
Enfim, a personagem referia-se às tantas palavras vãs que ouvira durante a sua Vida toda e que, dia após dia, de pouco se valeram, pois em nada se transformavam.
E quantos de nós já não tropeçamos nestas mesmas palavras soltas e inúteis? Por mais diferentes que essas mesmas palavras sejam de vivência para vivência, é sempre um lamento deixarmo-nos enrolar por palavras trôpegas que, ditas ou ouvidas, nunca fazem mover o moinho e renovar marés…
"A Um dia do Paraíso" - Teatro Carlos Alberto
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