setembro 04, 2008

oxigénio

Pouco se agarra
mesmo quando ao nosso alcance
Restamo-nos a nós próprios
à mente e às sensações que não perduram
Numa esperança embrulhada em ilusão
falha a voz, enfraquace a vontade
E os dias passam ao sol
mas sem aquecer a pele
Numa busca sem fim, ou em fuga,
sem mapa para retorno
Fazes-me falta, sem dúvida,
dos rasgos de amor que me dedicavas
Ficam as palavras deixadas ao vento
que continua a varrer o coração
Pouco ou nada se agarra realmente
mesmo quando me deixo a teu lado



esperança.
é disso que a gente vive.
disso e do oxigénio