junho 05, 2007

Falo, não para ti, mas dentro de ti... sem sair do meu próprio silêncio, do meu sossego.
Falo-te, longas horas ou apenas instantes, em tons de rosa doce...por vezes vermelho gritante, ou mesmo bege melancólico.
Mas falo-te! Correm-me palavras que não conheceram a luz do Sol pela falta de pronuncia diante dos teus olhos. E assim, declamo, cito, rogo, murmuro por entre ti, palavras sem fim que saltam fora do meu peito directamente ao teu coração que, na minha esperança, não estará rodeado de grades altivas ou teatralmente inatingível.
E, independentemente do teu olhar, eu não dependo, mas sim amo-te.

1 comentário:

Anónimo disse...

Espalha-se um silêncio derivado de pensamentos por entre os nossos olhares. Em mim, procuras algo natural, construído a partir de um som ou até mesmo de um sarrabisco. Mas dos meus mares de histórias, só saiem ideias limitadas e personalizadas daquilo que julgo serem aceitáveis.